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porque perdemos a capacidade de reconhecer que temos a opção de ser livres". Don Miguel Ruiz Jr.


Acho que essa frase traduz muito bem o que é viver o estilo de vida minimalista…


É se desamarrar dos apegos!


Mas que apegos?

- das coisas materiais (objetos)

- de percepções e julgamentos, tanto sobre nós mesmos como sobre os outros

- de comparações inúteis e irreais

- das nossas antigas opiniões que não fazem mais sentido

- dos pensamentos que estão há tanto tempo na nossa mente, mas que não têm serventia nenhuma

- de situações que não fazem bem pra nossa saúde mental

- de pessoas…

- e até mesmo do nosso próprio ego!


Dia a dia, decisão a decisão, vamos em busca do desapego…

De se libertar de necessidades (muitas vezes desnecessárias)!


Pode parecer um ideal inatingível, mas ele é tão importante que não podemos deixar de persegui-lo…


Porque toda evolução nesse caminho, nos levará mais perto da nossa essência.


Porque é como diz aquela frase budista que eu adoro e que já apareceu por aqui: “sem apego e sem aversão, o caminho é livre”.

Tratava do cacto com muito carinho,

escolhi pra ele o melhor cantinho…

Eu dava água com muito cuidado,

como foi recomendado.

Como se fosse algo normal,

eu até enfeitava ele no natal!


Certo dia, fiquei com dó,

pois ele estava coberto de pó.

Peguei um pano de limpeza

e com a minha maior destreza…

Comecei a limpá-lo devagar,

para não o machucar.

(Quem julga o que é frágil

olhando só por fora?)

Naquela mesma hora,

Perdi a concentração,

e ele espetou a minha mão!


Percebi que o cacto que eu cuidava tão bem,

sabia machucar também…

Fiquei irritada com a mão furada.


Até que me lembrei, fui eu que errei.

A dor foi só minha, culpa o cacto não tinha…

No fim, eu sabia que ele era bem assim.

Como mudar algo tão próprio (mas tão impróprio?)

Todos, sozinhos, temos os nossos espinhos…


Mas eu sabia,

aquela pequena dor passaria.

O importante foi entender

o que eu precisava deixar de fazer

Para aquela mesma dor

nunca mais doer...

O que fica daquilo que muda?


O que sobra quando tudo o que sobrou foi resultado de uma mudança sem avisos?

O que sobra quando perco tudo que eu guardo comigo?


O que permanece quando o resto perece?

No quê a gente se apega, quando tudo o mais escapa com pressa?

No quê a gente acredita, quando o que era verdade se torna mentira?


Mudança é sinônimo de tempo….

E também é sinônimo de vida.

Embora a gente insista, não há quem resista.


O que sempre fica, se tudo sempre muda?

Obrigada!

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