O que restará disto?
- não sou minimalista
- 1 de dez. de 2022
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Tão bem dito, tão bem visto, tão bem quisto... Tão logo esquecido.
Tudo passa tão rápido! O que restará disto?
Não mandamos na velocidade do mundo, só mandamos na nossa...
Podemos correr a passos largos para acompanhar o relógio, ou podemos tirar a pilha e esquecer do tempo.
Qual você prefere? Qual você consegue?
Podemos colocar toda a nossa atenção em impermanências e aparências, esquecendo das essências.
Podemos ficar a vida inteira olhando para fora, para o material.
Podemos esquecer de olhar pra dentro, que é o essencial.
As coisas quebram, estragam, são vendidas, emprestadas, tomadas.
A maioria das coisas, com o tempo, perde o seu valor (ou só deixam de ser estimadas).
Eu pratico o minimalismo, diária e incansavelmente, para nunca me esquecer que não sou as minhas coisas.
Que na verdade não possuo nada (e que nada deveria me possuir).
Que meu caminho é muito maior e mais profundo do que aquilo que vejo: preciso lidar também com aquilo que penso, aquilo que sinto, aquilo que gero nos outros.
Tudo passa muito rápido, tudo voa.
O vento nem sempre é forte, às vezes é brisa boa.
No fim, não importa o que aconteça,
eu só não quero viver à toa.


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