Resistência não é estagnação
- não sou minimalista
- 17 de dez. de 2022
- 1 min de leitura
A árvore é resistente.
Ela aguenta o vento, o sol, as chuvas, a seca, as diferentes estações.
Aguenta as formigas, os passarinhos, as lagartas (e até mesmo outras plantas que se aproveitam dela).
Se você olhar para a árvore hoje e retornar ao mesmo local amanhã, ela muito provavelmente ainda estará lá.
Porém, a árvore não está estagnada…
Não no sentido literal.
Olhando hoje e amanhã, ela parecerá exatamente a mesma árvore.
Mas lentamente, dia a dia, centímetro a centímetro, ela cresce por dentro, por baixo da terra e, claro, por fora também.
A árvore consegue, ao mesmo tempo, ter a força e a resistência… E a delicadeza e fragilidade.
É engraçado como admiramos uma árvore linda, grande e saudável, mas não pensamos que podemos nos comparar a ela e até mesmo usá-la como inspiração...
Com raízes profundas, sadias, compridas e fortes, recebendo internamente tudo aquilo que precisa para crescer verdadeiramente do lado de fora.
Com a capacidade de melhorar o ‘ambiente’ onde está, deixando o ar mais puro para todos os que a rodeiam, sem esperar nada em troca.
Com a constância de cada dia mudar um pouquinho, quase de forma imperceptível (mas que ao longo do tempo faz muita diferença!)
Com a sabedoria de aceitar perder suas folhas e flores, para então poder gerar os mais doces frutos.
E além de tudo, tendo a sensibilidade de criar pequenas sementes que podem ir tão longe…
Se formos como essa árvore, teremos entendido (quase) tudo.
A árvore resiste, mas não fica estagnada.
Ela muda, mas não perde suas raízes.
Ela cresce, se transforma, enfrenta, continua.
Ela faz o que lhe compete, com os recursos que possui, sem duvidar da sua capacidade de ser árvore.
Ela é o que é, inteiramente.
E nós? 🧡


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