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"O divertimento, para Schopenhauer, é essa dança. (...) Um pouco como no bolero. Desejar (1), saciar (2), voltar a desejar (3). Os floreios são básicos. Constrangidos pelo ritmo: não ter, sentir falta e ir atrás, para ter. E então passar a desejar outra coisa". Clóvis de Barros Filho


O desejo é uma das grandes forças do consumismo: estamos sempre querendo coisas que não possuímos, para então conquistá-las e rapidamente passar a querer outra coisa. O ciclo pode ser interminável se nunca pararmos para nos questionar sobre isso.


É aqui que o minimalismo nos ajuda a entender e principalmente a quebrar essa corrente: o desejo pelas coisas, além de ser estimulado pela mídia, é valorizado pela sociedade de pessoas que vivem se comparando com as outras e é ancorado no pressuposto (incorreto) de que "quem tem mais, É mais".

Isso não poderia estar mais longe da verdade...


Precisamos parar de pensar somente nas próximas coisas, conquistas e compras, e perceber o quanto já temos e já somos nesse momento.

O mais importante é valorizar e ser grato e satisfeito com o que está ao nosso dispor (e não ao que parece estar ao nosso alcance, mas a um alto custo).


Então vamos tentar provar que essa frase está errada, e desejar exatamente o que temos: porque o suficiente é o bastante, e a gente não precisa ficar sempre correndo atrás de mais.

O leito do rio, que parece sempre o mesmo

Está a cada segundo num lugar diferente.

Novas encostas, novos afluentes

Nenhuma incerteza o prende.


E você aí, no meio desse mar de gente

Segurando as correntes da mesmice

Sonhando sempre com a novidade

Mas se contentando em permanecer reticente...

Você tem 3 opções:

  1. mudá-la,

  2. abandoná-la ou

  3. aceitá-la.

Sua vida não está do jeito que você quer? Existe alguma situação que te incomoda?


Então, dependendo do quanto isso é importante para você, é possível escolher uma dessas 3 opções para resolver o seu problema.


O minimalismo, por exemplo, vem de uma insatisfação com o atual estilo de vida.


Logicamente, estamos aqui para MUDAR nossas percepções e opiniões sobre as coisas.


Porém, no caso do minimalismo, analisando mais a fundo percebemos que muitas vezes precisaremos ABANDONAR crenças e dependências, e ainda ACEITAR que as coisas nunca ficarão perfeitas mesmo adotando o minimalismo (mas podem ficar bem melhores do que estão). Ou seja: dependendo da situação, precisamos dividi-la em pedaços menores e lidar com eles um por um.


Obrigada!

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