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... ou você deseja as emoções que este objeto desperta em você?


Quando eu descobri o minimalismo, era uma pessoa extremamente consumista. Meu maior problema eram as roupas...


Foi depois de muito estudar sobre minimalismo e repensar meus hábitos de consumo que eu cheguei às seguintes conclusões:

1. eu obviamente tinha uma quantidade mais que suficiente de roupas, ou seja, realmente não precisava de mais peças.

2. eu estava gastando meu dinheiro à toa tentando parecer uma pessoa que eu não era de verdade, que buscava somente a aparência exterior.

3. eu comprava roupas pensando nas emoções que elas me trariam: que eu aparentaria ter mais sucesso, impressionaria as pessoas, mostraria meu bom gosto, me sentiria mais bonita e confiante, etc...


Resumindo: precisei gastar muito dinheiro até perceber que o que eu procurava era me sentir bem comigo mesma, internamente, e que minha aparência exterior tinha muito pouco a ver com isso.


A partir daí, com a ajuda do minimalismo, consegui começar a pensar sobre as verdadeiras motivações de cada coisa que eu queria comprar, pra poder entender o que elas realmente significavam para mim.

O vento mexe os galhos da árvore seca lá fora.

As últimas folhas caem anunciando o inverno.

O céu nublado traz o desconforto da solidão que vem chegando.


A casa está silenciosa.

Sento no sofá ao lado da janela.

Olhando para fora, tudo está parado.

Quantas vezes parece que não existe mais ninguém além de você no mundo?


E, mesmo assim, cada um continua na sua casa, no seu sofá, olhando pela sua janela, pensando a mesma coisa...


Que bobo a gente é!


Não sabemos que o silêncio come os minutos enquanto esperamos que o mundo volte a andar?

Está na hora de aceitar

Que o mundo não para de girar

E você, se não se movimentar

Vai acabar parado, sempre no mesmo lugar...

Obrigada!

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