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  1. Organize as "superfícies" da sua casa: quanto mais objetos você deixa em cima da bancada, da mesa, do aparador, do armário... Mais bagunçada a sua casa vai parecer. Se você não consegue se desfazer desses itens, tente guardá-los num local fechado!

  2. Arrume a cama: parece besteira, mas não é. Se você começar o dia com a cama bagunçada, provavelmente uma coisa puxará a outra e no final do dia será muito mais difícil organizar a sua casa.

  3. Aplique a regra dos 2 minutos: se uma atividade ou tarefa pode ser executada ou concluída em até 2 minutos, faça-a agora. Quando todas as pequenas tarefas são adiadas, nossa lista de afazeres fica enorme e acabamos tendo mais chances de procrastinar devido ao volume de pendências.

  4. Mantenha a limpeza em dia: não precisa fazer uma faxina geral todos os dias na sua casa... Mas sempre que puder, dê uma pequena limpada nas sujeiras mais visíveis dos cômodos por onde passa. A sensação de limpeza nos inspira a deixar a a casa mais organizada!

  5. Se não usa, remova: Se você está indo pegar um objeto e, ao lado dele existe outro que não usa ou precisa mais, separe-o imediatamente para doar / vender / reciclar. O destralhe não precisa ser um acontecimento, ele pode ser feito todos os dias através de pequenas atitudes e de forma gradual.

  6. Repense o seu modo de organização dos objetos: Se você perceber que é sempre difícil acessar determinado objeto que precisa, talvez a sua forma de organização ainda não seja ideal para as suas necessidades. O ideal é que consigamos acessar e guardar nossos objetos de forma rápida e fácil.

Pra mim, precisar de algo significa que determinado objeto fará uma diferença substancial na sua vida, em termos práticos.

Poderia citar como exemplos itens de necessidade básica, de segurança, ou itens que garantam um mínimo de conforto para nossa vida.


Já o desejar significa a busca de objetos por causa de uma demanda interna nossa, baseada em emoções e necessidades sociais.

Ou seja, na maioria das vezes, o desejo aparece com base na comparação com os demais e na vontade de mostrar através dos objetos: sucesso, poder, status ou inclusão a um determinado grupo.


Então, entendo que o desejar sempre poderá ser questionado, uma vez que não necessariamente será criado com base no precisar.

O precisar não pode ser objeto de questionamentos, para uma vida minimamente aceitável. E aqui abro o parênteses para lembrar que o precisar é muito individual e único, com base nas condições e contextos de cada pessoa na sociedade onde está.


Se pararmos para pensar, precisamos de poucas coisas realmente, mas desejamos muitas.

E ao contrário do que alguns minimalistas dizem por aí, desejar não é pecado.

Somos humanos e vivemos numa sociedade que estimula isso a todo momento!

Não precisamos viver nos sentindo culpados por querer coisas.


O que podemos fazer é começar a nos questionar de onde vêm esses desejos internamente, o que eles significam, e em quais emoções estão baseados.


E quem sabe assim conseguimos nos livrar um pouco desta mania de estar querendo sempre mais, buscando diminuir os desejos desnecessários para viver mais leve e intensamente, com menos amarras e de acordo com os nossos valores.

... já teria se tornado o caminho". Ditado popular


Seja no minimalismo, seja na carreira, seja na vida: o atalho pode parecer a opção mais rápida... mas não é a melhor.


Como diz Paulo Vieira: "só pessoas despreparadas acreditam no atalho como estilo de vida".


O nosso caminho é longo, cheio de curvas, demorado e, na maioria das vezes, difícil.

E essa que é a sua beleza: porque é assim que aprendemos a superar as dificuldades.


Como dizem os estoicos, é na adversidade que crescemos, ou "é na arena que o gladiador pede conselhos" (Sêneca). É na luta que nos tornamos melhores!


Então, não fuja do seu caminho, mas se prepare para enfrentá-lo com retidão e virtude.


Não precisamos que o caminho seja fácil, precisamos ter a certeza que podemos percorrê-lo com a cabeça erguida e com a certeza de que chegaremos no final dele melhores do que quando o começamos.

Obrigada!

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