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Decidir quais simplicidades não se encaixam nela!


E se eu não quiser simplificar TODA a minha vida?

Tá perfeito! Você não vai perder o título de “pessoa que vive uma vida simples” por causa disso (como se ele existisse...)


Muita gente não entende isso e acaba virando ‘fiscal da simplicidade alheia’…


Precisamos lembrar disso todos os dias: fazemos o que podemos, o que conseguimos, do jeito que dá, do jeito que preferimos! É a vida acontecendo.


Alguns viram nômades com uma mochila nas costas viajando ao redor do mundo.

Outros conseguem destralhar anos de acúmulos no quartinho da bagunça.

Outros conseguem diminuir o ritmo da sua rotina (ou da sua cabeça) para apreciar um café na confeitaria da esquina em silêncio absoluto.


Faz algum sentido competir por quem é mais simples ou mais minimalista?

Praticamos esse estilo de vida justamente para não ceder às comparações…


Viver uma vida mais simples é se libertar dessas caixas e desses rótulos.

É escolher o que faz sentido pra você e seguir seus princípios e limites (claro, sem prejudicar ninguém).


É escolher suas batalhas para simplificar algumas áreas da vida, e talvez deixar outras um pouco mais complexas mesmo…


Não porque seja a melhor das opções, mas porque pode ser essa decisão que vai te liberar tempo e energia para focar no que realmente importa.

Você não precisa satisfazer todos os seus desejos.

Você pode simplesmente senti-los, entendê-los, avaliá-los…

E deixá-los ir.

Aliás, quantos dos seus desejos são realmente seus?


Quando você satisfaz todos os seus desejos atuais, o que sobra?

Sobra mais um monte deles.

Sobra mais um degrau que você sente que tem que subir.

Sobra mais alguma coisa que você precisa comprar ou conquistar.


Sobra uma pequena sensação de vitória, momentânea, passageira - mas sobra também uma sensação maior ainda de falta.


Por isso, não podemos basear nossa felicidade apenas em satisfazer os nossos desejos.


A gente se acostuma rapidamente aos desejos que conquista e, ao mesmo tempo, olha fixamente para o próximo desejo que ainda não alcançou.

Assim, desdém + desejo = descontentamento.


Mas não pense que você precisa parar de desejar, não.

Parar de desejar é muito difícil, às vezes quase impossível.


Você pode desejar…

Mas você pode ser maior do que a maioria dos seus desejos.

Você pode escolher quais deles vale a pena desejar.

Você pode aguentar um pouco de desconforto sem satisfazer todos os seus desejos, sabendo que o que ganha em troca é mais valioso.


É simples, mas é real: valoriza e cuida do que você já tem, porque provavelmente já foi um desejo teu (e ainda pode ser o de muita gente).


Deseja sim, mas deseja aquelas “coisas” que vale a pena desejar.

Aquelas que enchem a alma, e não (somente) as que enchem a casa 🧡

A simplicidade está no SIM que você dá com intenção...

Escolha bem!


É muito importante saber o que ignorar, o que dizer NÃO.


Mas dizer SIM é tão importante quanto…


Porque é o nosso SIM que nos compromete.

É ele que nos guia pelo caminho que desejamos trilhar (se estivermos conscientes).

É ele que reflete os nossos valores e prioridades.

É ele que ajuda a sim-plificar a vida de forma intencional…


É o nosso sim que, quando bem dado, preenche a nossa vida com aquilo que realmente importa pra nós!

Obrigada!

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