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Tão bem dito, tão bem visto, tão bem quisto... Tão logo esquecido.

Tudo passa tão rápido! O que restará disto?


Não mandamos na velocidade do mundo, só mandamos na nossa...


Podemos correr a passos largos para acompanhar o relógio, ou podemos tirar a pilha e esquecer do tempo.

Qual você prefere? Qual você consegue?


Podemos colocar toda a nossa atenção em impermanências e aparências, esquecendo das essências.


Podemos ficar a vida inteira olhando para fora, para o material.

Podemos esquecer de olhar pra dentro, que é o essencial.


As coisas quebram, estragam, são vendidas, emprestadas, tomadas.

A maioria das coisas, com o tempo, perde o seu valor (ou só deixam de ser estimadas).


Eu pratico o minimalismo, diária e incansavelmente, para nunca me esquecer que não sou as minhas coisas.

Que na verdade não possuo nada (e que nada deveria me possuir).


Que meu caminho é muito maior e mais profundo do que aquilo que vejo: preciso lidar também com aquilo que penso, aquilo que sinto, aquilo que gero nos outros.


Tudo passa muito rápido, tudo voa.

O vento nem sempre é forte, às vezes é brisa boa.

No fim, não importa o que aconteça,

eu só não quero viver à toa.

"Eu mereço me dar um mimo e gastar dinheiro com esse objeto (que não vai significar nada pra mim daqui a alguns meses...)"



Alguns "pequenos" são grandes o suficiente...

Alguns "grandes" são pequenos demais.

Alguns "poucos" nos deixam contentes,

Alguns "muitos" nos deixam pra trás...


Será que você leu a mesma coisa que eu escrevi?


Por isso eu acho os poemas tão legais (e amo escrevê-los): porque a gente não lê só palavras, a gente lê sentimentos.


Colocamos nossa vivência e nosso filtro no momento da leitura, e recebemos o recado que nos compete no momento.


Seguimos as rimas, mas definimos o nosso próprio ritmo.

Através dos poemas, lemos a nós mesmas! 😍

Obrigada!

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