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Uma das técnicas que os minimalistas usam para decidir se um objeto fica ou vai embora, pelo menos lá nos Estados Unidos, é a técnica do 20/20.


Ela funciona mais ou menos assim: se um objeto que você quase não usa e está guardado para uma eventualidade custar menos de U$20, e você conseguir substitui-lo facilmente em menos de 20 minutos, então não teria motivo para deixá-lo ocupando espaço na sua casa.


Obviamente que essa ideia foi pensada em dólares, então podemos dar uma pequena ajustada pra galera aqui do Brasil: se este tal objeto custar menos de R$50, e você conseguir substitui-lo em menos de 1h, não tem porque deixá-lo ocupando espaço na sua casa. Acho que fica mais aplicável, né?


Essa técnica pode ser aplicada a qualquer coisa que você queira, desde utensílios de cozinha até acessórios, ferramentas, artigos de papelaria, livros, etc.


Mas atenção: ela só funciona na medida em que você faz uma análise crítica de cada objeto, individualmente. Não adianta nada você jogar fora uma espátula de 20 reais somente porque ela cabe nas regras, se você a utiliza todos os dias e ela fará falta se sair da sua cozinha.


Então, da próxima vez que for destralhar aquele armário cheio de coisas que quase não usa, tente aplicar essa técnica… ela pode fazer a diferença!


Somente se você não fizer isso da maneira correta.


O destralhe é uma ação permanente: uma vez que você fez, o objeto já era (a não ser que você dê o item pra alguém e depois peça de volta, o que não é muito legal).


É nesse ponto que muitos minimalistas acabam perdendo a mão: o minimalismo não se trata de ter a menor quantidade de objetos possível.

Seguir essa tática, se isso não for pra você, só vai te trazer frustração e arrependimento.


Então, a melhor estratégia é destralhar aos poucos, e somente após uma análise muito crítica e franca da necessidade de cada item que você possui, sempre de acordo com a sua realidade (e não de acordo com o que os outros dizem).


Sair jogando todas as suas coisas fora, para então se arrepender e comprar tudo novamente, não é inteligente e muito menos sustentável.


Assim, vale mais a pena seguir um caminho mais lento porém mais certeiro, do que se apressar e fazer de qualquer jeito apenas para “chegar lá”. Afinal de contas, é como diz o ditado: se algo vale a pena ser feito, então vale a pena ser bem feito.


Descendo a ladeira numa rua estreita.

A lua no fim da ladeira,

A ladeira até o fim da rua.


Portas fechadas,

Janelas abertas.

Cada porta, uma história.


Luzinhas amarelas piscando.

Vento assobiando.

Barulho de vida, cheiro de casa.


Descendo a ladeira...

Chegando no fim da rua,

Querendo alcançar a lua.

Obrigada!

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